Dois Polos. Abismo Abissal. Cobertura e Porão. Competência aplaudida, inclusive por desafetos, contrapondo com despreparo gritante.
Eduardo Cunha fez História. Não há como negar.
Sem entrar no mérito da culpabilidade nas acusações apontadas, o meio político reconhece não serem seus "delitos", razão que o fará perder Presidência da Câmara e Mandato de Deputado Federal, com risco de prisão decretada, após perda de Foro Privilegiado.
Cunha, com habilidade e total conhecimento das filigranas do Universo que o rodeiam, encarou estrutura constituída. Máfia organizada por Lula e aceita pela grande maioria do Congresso. Contrariou interesses e causou danos irreversíveis. Nem a Presidência da República resistiu.
Dando a Cunha o que é de Cunha.
A História da Câmara será contada em dois períodos: "AC (Antes de Cunha) e DC (Depois de Cunha)", o Messias do Cargo.
Jamais a Cadeira de Presidente da casa foi tão respeitada e temida.
Processo de Impeachment de Dilma Roussef, não fosse Cunha, seria lembrado como inconsistente. Mera encheção de saco de opositores enfraquecidos.
Ele mostrou ao cidadão comum a real importância do cargo.
Antes, uma eleição a Presidente de qualquer casa do Legislativo soava como nada. Hoje é cercada de interesse e traz altos níveis de audiência, a quem transmite.
Cunha, o Davi contra Golias. A Vida Real do Século XXI previa fim violento contra o pequeno, diante do gigante. Humanamente impossível acreditar em enfrentamento desigual, sem sofrer duros traumas. O surpreendente veio nos ferimentos de Golias.
Cunha esmagado, consequência natural, porém espinho afastado conseguiu o impossível.
Tirou o coturno que blindava o Lulismo. Oponente o derrota em guerra sem vencedores, pagando alto preço.
Ferimentos o impediram de continuar andando.
Na contramão vem Waldir Maranhão. Prova do quanto a Política brasileira não é levada a sério.
Incompetente, despreparado, o bobo da corte, hoje legalmente é o Presidente da Câmara dos Deputados Federais.
Tenho pesadelos, só de imaginar. Temer, homem de idade avançada, vivendo em forte estresse. Diante de uma provável impossibilidade física de se manter na Presidência, insignificância do gabarito de Maranhão, ocuparia o cargo de Maior Mandatário da Nação.
Como, quem ou o que permitiu essa discrepância, verdadeiro deboche à credibilidade de um País, já desgastada pela corrupção, Presidentes que nada sabem, nada veem e Inversão Absoluta de Valores?
Lama nas Botas do Congresso será lavada com álcool e jogada nos porões do esquecimento. Maranhão pagará muito caro pelos segundos de fama.
Após queda de Cunha, Plenário acelerará eleição para novo Comandante. Destituído intruso minúsculo, se multiplicarão dezenas de denúncias contra ele. Rapidinho será cassado, fritado, expurgado e esquecido.
Deputados brincarão de "faz de contas do nunca houve". Sujeira jogada pra debaixo do tapete, da sordidez parlamentar.
Nunca mais se ouvirá falar da criatura, a não ser ao noticiarem o seu falecimento, em nota de roda pé, entre notícias de relevância.
Pedimos a Deus que esse comparativo sem prós, chegue ao maior número possível de eleitores. Quem sabe se, diante de contras e contras, acenda a lamparina do juízo diante das urnas, fazendo que o Cidadão Brasileiro conte até dez, analisando bem as consequências do seu gesto, antes de depositar o voto.
Os mesmos olhos que choram diante de absurdos, são os que se fecham, antes de dar procuração, para que incompetentes e mal intencionados, possam legislar o seu futuro.
VOU ALI VOMITAR E JÁ VOLTO
Coisas de um País que virou uma coisa.
E Assim o Mundo Gira e o brasil se Afunda
