Montenegrinos dignos de Aplausos: - Doutores do Bem

Natural de Tupandi, então um distrito de Montenegro, Heitor Müller foi suplente de vereador entre os anos de 1969 e 1972 e, na eleição seguinte assumiu uma cadeira no legislativo exercendo o cargo até 1976. No ramo empresarial foi um dos fundadores da Frangosul, em 1974. Participou da fundação da Agrogen em 1990 e no ano de 2000 fundou a Novagro Granja Avícola SA. Foi sócio-fundador da Delpar Investimentos AS, criando a Fundimisa de Santo Ângelo, quando exerceu o cargo de diretor-presidente. Seu destaque empresarial, também, ganhou o estado e o país. Entre 2011 e 2017 comandou a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul, a Fiergs. Na área da educação foi um dos defensores e responsáveis pela instalação das escolas Sesi e Senai além da implantação do Centro de Atividades do Sesi, em Montenegro
BEM VINDO!...
SUA PRESENÇA MUITO NOS ORGULHA.
MONTENEGRINOS Dignos de Aplausos, Espaço criado pra valorizar, a quem mostrou ter Valor.
Povo sem história, Zumbis sem Memória.
Os citados aqui não se limitaram a fazer parte da História Ibiá. Ajudaram a construí-la.
Prestigie quem nos apoia.
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A cada clicada, um incentivo, pra continuarmos na saga, de manter viva nossa História.

Reconhecer o realizado por quem escreveu ou continua reescrevendo a História IBIÁ, violência tatuada no rol das Injustiças.
Baseia-se em apostar na inércia  e resumir estar vivo, ao mecânico ato de respirar.

Sofá vai na contramão. Mostra ao homenageado a real conjugação do quanto ele é. Resume o presente do verbo "continua sendo" , não passado "de Já foi um dia".



DOUTORES DO BEM

Sou remanescente  de uma Montenegro que não mais existe. Cidade limpa, florida e organizada. Acreditem. Nem a podre cheirava e não se conhecia a palavra Impeachment. Prefeitos eleitos terminavam mandatos.
As pessoas se chamavam pelo nome. No calor dormiamos de janelas abertas à noite. Carros eram deixados na rua, sem preocupação de trancas.
Assalto?
A gente ouvia falar de casos em Cidades maiores; Realidade distante.
Os primeiros anos de vida passei nesse pedacinho de Céu. De onde sai ainda jovem; para o bem ou para o mal.
Dessa época guardo lembranças, entre elas, como esquecer de nomes?
Dr Teixeira, Dr Simões, Dr Casani, Dr Taddai, Dr Mattana, Dr Kurt, Dr Campos.
Cresci tendo esses nomes como referência.  Falou médico. Eram eles.
Se outros houveram e não foram citados, perdão.
Não foi por desconsideração, mas por desconhecimento.
O número 7 é cabalistico. Exatos 7 nomes, 7 homens, 7 mitos, pra mim, 7 anjos.
Sabedoria Popular consagrou:
Erro Médico, a terra esconde.
Cometeram erros? Claro.
Se fossem perfeitos não seriam médicos.  Seriam Deuses.
Fizeram história. Médicos de um tempo em que consulta era de 30 minutos. Paciente não ssia do consultório sem ser verdadeiramente examinado.
Médicos de vocação. Trabalhavam duro e nenhum deles fez fortuna.
Criança cria heróis.  Exemplos a serem seguidos. Eu tive vários e, quando o assunto é medicina, curvo-me diante dos 7 e levanto pra aplaudi-los.



VANDRÉ ALEXANDRE DA ROSA

Decisões.  Gestos aparentemente inofensivos, com força de mudar destinos. Senti na pele esse Poder.
Em 1977 decidi deixar pra trás uma Vida. Recomeçar do zero, em busca de algo tão importante, que não consigo lembrar.
Mudei para o Rio de Janeiro. Lá rasguei  o conceito de Fronteira e me tornei Cidadão do Mundo. Leia-se cachorro sem dono.
Terra, pequeno Planeta Azul pra nós infinito, se incumbia em me deslumbrar com suas belezas.
A cada descoberta um único sentimento. Saudade e vontade de voltar à minha Montenegro.
Por mais livre e poderoso que o Homem se torna, maior o desejo de voltar à proteção do Ventre Materno.
Alma apaixonada por suas origens, se nega a romper Cordão Umbilical e usa atalhos pra retornar ao Lar.
O meu era a música de Vandré Alexandre da Rosa.
Companheira permanente de Viagem.
Com ela eu me sentia na Estação Ferroviária de Montenegro; Protagonista da angústia do partir.
A cada nota alimentava certeza de um dia voltar e reencontrar a felicidade ali deixada, na ilusão de achar que o final do Arco Íris estivesse além das margens do Rio Cai.
Entre minhas derradeiras Viagens perdi o CD; presente do meu Pai.
Meses depois tive oferta de Emprego irrecusável no Sul e voltei a viver próximo à Montenegro.
Coincidência?
Prefiro acreditar ter sido o recado de um grande amigo.

"Missão Cumprida. Retorne ao seu lugar e viva em Paz".

Artista com a força de gerir a vida de um estranho, ignorando distâncias geográficas e injetando coragem de continuar a um estranho, resume um Ibiá digno de aplausos.
Sem nunca esquecer o preconizado pela sabedoria popular:
Atrás de um Grande, sempre tem uma...

ADOLFO SCHULLER NETO 


Respeito quem discorde. Evito usar "melhor". Na Política o comparar é o supra sumo do subjetivo. Envolve paixões e pontos de vista polarizados.
Sou montenegrino, Ibiá criado nadando nas águas do Rio Cai. Distante na Geografia Física de minha Terra Natal, ligado pelo cordão umbilical do orgulho de minhas origens, ao lembrar de Prefeito de Montenegro, Adolfo Schuller Neto é o protagonista de minhas lembranças.

Advogado, com Vida dedicada ao serviço público.; Caixa Federal, Banrisul, CEEE, COPESUL e Caixa Estadual.
No Setor Privado deixou sua marca na Antárctica.
Na política trilhou com brilhantismo. Vereador e Prefeito de Montenegro por dois mandatos.
Tem no currículo  instalação da fábrica da Antárctica, o sistema de discagem direta de telefonia (DDD), o início da construção do Parque Centenário e do 5º BPM, recuperação do cais do porto, asfaltamentos de ruas e abertura de estradas no interior.
Onipresente. Acompanhava obras de perto. Após 16h30, andar por Montenegro e não encontrá-lo vistoriando e buscando o melhor pra Cidade, tarefa vista como complicada.
No segundo mandato compôs com Dr Ubirajara Matanna, dupla inesquecível.
Administradores de uma época em que o Ibiá tinha razões de se orgulhar de sua Cidade e poucos sabiam significado da palavra Impeachment.
Nada contra Ramiro Barcelos ou João Pessoa, mas eis aí exemplos de nomes a merecerem estampar as placas das ruas principais.


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DAVI GEHLEN - LUZ DE TALENTO QUE VEIO DA NOITE:
Artista não se faz Músico. O primeiro Estúdio do Músico é o Útero Materno.
Ao nascer, diante do primeiro tapa da Vida, Músico chora afinado.
Leigos se enganam. Tomam as Grandes Estrelas como Regra Geral.
Só o Profissional da Música conhece a fadiga física e a dor dos calos da alma.
Não há Glamour, Holofotes ou Fortuna. Resume-se no repetir, aprimorar, estudar e aprender.
Vocação na Vida do Músico é sinônimo de amar o que faz.
Montenegro tem Davi Gehlen.
Davi não é "UM" Músico. É O Músico.
Impossível conceber Música às margens do Cai, sem associar ao nome Davi.
Jamais escolheu público, hora ou lugar
A Noite é testemunha do abnegado Davi. Homem que fez da Música o objetivo e da dignidade o principal instrumento.
Diz a Lenda. Davi, Indio Ibiá, já é uma Lenda.
Esse não me limito a levantar e aplaudir.
Aplaudo e pago, com orgulho, o merecido Couver Artístico.

GRUPO REMINISCÊNCIAS
LINDOS E PONTO FINAL

Reminiscências faz bonito no Desafio Farroupilha 2017; por si só motivo de levantar e aplaudir de forma entusiástica.


Povo Ibiá cabisbaixo, cansado de ver o nome de sua cidade envolvido em manchetes negativas, recebe segundos de alento, ao som das esporas e balançar das saias de chita das lindas Prendas.


A Cidade das Artes apresenta ao Rio Grande o talento de sua Juventude. Crianças lindas, como sempre com pouco apoio, construindo página a ser imortalizada.
Num Universo de jovens sem sentido na Vida,  preocupados em cobrar direitos e receber tudo nas mãos, abre-se espaço de renovação da fé de um futuro melhor, ao testemunharmos esses guerreiros "dançando" atrás de sonhos e conquistas, orgulhosos de cada gota de suor derramada, na busca da evolução e aperfeiçoamento.
Não se resumem a dançarinos; são exemplos de uma fatia capaz de não se deixar contaminar, por constantes ataques de Distorções e inversões de valores.

ENTRE OS MONTENEGRINOS DIGNOS DE APLAUSOS, REMINISCÊNCIAS É O SHOW.

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SONDI LUTZ

SONDI LUTZ; DEFINIÇÃO DO SUBSTANTIVO FEMININO PROFESSORA

Heroína do Anonimato...
Base para o estrelato de sua gente.


Primeiro local de trabalho; Escola Estadual Vitória Fabri, Passo da Amora, Montenegro/RS, em 1956. De lá para cá vida dedicada ao Magistério, Educação no Geral e Preservação da História às Margens do Rio Cai.


Participativa, jamais parou. Atua em várias frentes; saga eterna do difundir a Cultura, normalmente relegada a segundo plano, em País que dinheiro outorga título de Doutor.
Luta ingrata recompensada com a certeza de fazer a diferença, embora longe do holofotes.
Afastada da Sala de Aula após merecida aposentadoria,  usando dos tentáculos encontrados em grandes mestres, transforma em alunos atentos e surpresos diante de tamanha fonte de saber, os privilegiados que com ela convivem.
Integrante da Entidade Filantrópica de Cultura e Arte ( EFICA), do Conselho Municipal de Turismo e do Movimento de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural de Montenegro, ainda encontrou tempo para confeccionar "Ramalhete"; obra sem fins lucrativos, com ilustrações do genial Daniel Versa, Trilogia Completa, distribuída em três revistas (2014, 2015, 2016).
Leitura obrigatória pra quem se intitula Cidadão Ibiá.


"Ramalhete", linguagem simples, característica inerente à genialidade de poucos capazes de dedicarem uma vida a construir, sem nada pedir em troca, nos leva à encantadora Viagem ao passado, embalado por frases marcantes.
Conforme salientou Sondi:
"O tempo leva ao vento, a beleza leva à idade, o amor traz sofrimento, só o saber felicidade."
Diante de Sondi não me limito a levantar e aplaudir.
Peço licença para beijar-lhe as mãos, oferecendo-lhe o maior dos Ramalhetes; o Reconhecimento.

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GUSTAVO KUHN

GUSTAVO KUHN E SUA LUTA SOLITÁRIA, NO OCTÓGONO DO DESCASO.

Em 2012 Gustavo Kuhn foi o medalha de bronze no mundial de Jiu Jitsu na Califórnia USA, categoria adulto, faixa roxa peso super pesado (até 100 Kg).

Apenas uma, entre dezenas de realizações, de um exemplo de profissional e ser humano.


Numa chave com 27 lutadores.
Fez 4 lutas duríssimas sendo a primeira contra HUNGRIA, a segunda contra AUSTRÁLIA, a terceira contra ANGOLA e acabou perdendo a semifinal por apenas duas únicas vantagens, para o também Brasileiro, atual campeão Brasileiro e hoje mundial Rodrigo Mendes, perdi para o campeão mundial por duas vantagens.
Saiu do campeonato mundial com dever cumprido, pois encarou 4 lutas sem levar nenhum ponto de adversários, vencendo uma das lutas por placar de 12 x 0.

Montenegro, debruçada e invisível às margens do Cai, com o nome sob holofotes nas Terras due Tio San e poucos Ibiás conhecem ou reconhecem o feito.

O que dizer do Grande Guerreiro, símbolo do Espírito de Luta (literal e espiritualmente) de

Palavras nada significam diante de exemplos incontestáveis.
Montenegro um dia acordará e entenderá o quanto deve a Gustavo Kuhn.
Enquanto aguardo a Justiça acontecer na Terra da Inversão de Valores, limito-me a levantar pra aplaudir.


Montenegrinos que fazem a diferença merecem maior reconhecimento.
Facebook poluído com infinidade de Grupos, cidade é recordista nesse quesito, com gente se ofendendo e caluniando, enquanto os que realizam, são relegados ao esquecimento.

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PROFESSOR PEDRO
- Não fira meus tímpanos, com seu português arcaico...
Disparava, diante de erros de pronúncia, em diálogos com alunos.
Quem teve a honra de conhecer Pedro Pinto, o imortaliza como incomparável.


A mais nobre das funções, exercida com maestria.
Professor Pedro Pinto dignificou
significado do conceito "Mestre".


Nada mais a acrescentar.
No País da mediocridade, onde exigir o máximo de alunos é Fascismo, Pedro Ponto é a lembrança de um Brasil brilhante, não contaminado por Inversão de Valores.

Levantamos pra aplaudi-lo.

PS:
Fotos Grupo Montenegro de Ontem.
Facebook.

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FOTO MILTON

Fotografia, arte dominada por poucos.
Diferente do imaginado, não se resume a um clic.
Exige técnica e, principalmente, sensibilidade.
Destacar detalhe desapercebido por maioria esmagadora e capaz de valorizar imagem.


Ter o nome mesclado com a profissão abraçada. Nada mais significativo.
Demonstração inequívoca da qualidade deixada como legado.
O nome do Seu Milton, por mais incrível que possa parecer, não é Foto Milton.
Pasmem!
Ele tem outro sobrenome.
Não sei se vou escrever certo, mas acho que é Shwanbach...

Seu Milton partiu ano passado, mas deixou herança única à Montenegro.

Décadas de estúdio, imortalizando fatos e rostos da História Ibiá.
Difícil imaginarmos um montenegrino, de 1955 ao Século XXI, sem imagem registrada pelo Mestre.
Esperemos que a Cidade das Artes, sempre pronta a tombar (literalmente na maioria das vezes) o passado das Margens do Cai, tenha a sensibilidade de resgatar a obra do Foto Milton, História Ibiá escrita no preto e branco da magia.
Foto Milton. Esse eu levanto pra aplaudir.


A QUEM INTERESSAR POSSA:
ESSE POVO LEVANTAMOS PRA APLAUDIR

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VÉIA HEDA

Montenegro, Povoado aconchegante, Vale do Cai (RS), chão da Gente Ibià, não à toa ostenta Título de Cidade das Artes.
Celeiro de Talentos, Útero Fértil de Profissionais de Primeira Grandeza.


Em mundo contaminado de humor de gosto duvidoso, onde promiscuidade e apelação figuram como fonte inspiradora, a Rádio América 1270 KHZ AM, brinda montenegrinos, com o humor inocente na dose certa, dentro do limite inteligente, sem pender para piegas ou apelativo.
Homem com corpo e alma da Senhora Alemã, a Avó dos sonhos, levando-nos a passear por Universo apaixonante, com pitadas de humor em dose certa.


Por de traz da personagem há o ator Luís Roberto Closs; "Gênio".
Delicadeza e preparo, ao dar vida à performance com marca registrada.
A Véia Heda pertence ao Grupo de Montenegrinos, que nos enche de orgulho.
Levantamos pra aplaudi-la.


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OSCAR BESSI FILHO:



Entre artistas e intelectuais de todas as vertentes, respeitado e reconhecido.
Colunista com raro poder de síntese.
Autor de Obras Primas. Ficção para reles mortais, realidade permitida a meia dúzia de iluminados.
Escritor de texto agradável, linguagem com sensibilidade e qualidade, capazes
de "encarcerar" o leitor, até o ponto final. Algemas de Sabedoria.
"Teje preso" é com Bessi.
No literal ou na licença poética, concedida somente aos gênios, com o privilégio de serem abençoados pela maldição de viver,  pra parir "Lendas Verídicas", de insanas realidades paralelas.
No Universo Militar, respeitado e admirado, por comandados e Comandantes.
Na vida pessoal, Cidadão de conduta irrepreensível.
O valor de uma cidade é medido pela qualidade dos seus habitantes.
Montenegro estaria em outro patamar,
se tivéssemos mais Ibiás, com o caráter e o talento de Oscar Bessi Filho.

Por ser eu um Civil, não posso bater continência.
O meu reduzido dom da escrita, limita e passa longe do invejável domínio das vírgulas bem colocadas.
Resta-me apenas pedir um autografo, levantar e aplaudir.

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CILON ORTH


CILON ORTH:
Existem pessoas que simplesmente passam. Com o tempo se transformam em vagas lembranças ou partem para o arquivo do esquecimento.
Outras chegam e marcam nossas vidas, transformando-se em idolos, exemplos
a serem seguidos. Verdadeiras Lendas.
A vida foi  bondosa  comigo. Dando-me o privilégio de conviver, mesmo que rapidamente, com diferenciados.
Entre elas destaco Cilon Orth.

O HELIO GRACIE DO VOLEI IBIA.

Na minha modesta opinião, um dos maiores montenegrinos, em 143 anos de colonização.
Lembro como se tivesse sido ontem (e la se vão 40 anos).
Estava eu sossegado no mundinho de aluno do São João Batista, jogando meu futebol de cada dia, quando tive de encarar um professor de educação física recém  formado, com idéias estranhas e só falando em Vôlei.
Inicio da convivência se revelou pesado. Eu me achava  prejudicado.
Vôlei???
Tentem avaliar o drama.
Jogar vôlei, dentro do meu metro e nada, encarando Dirceu Mombach, Tadeu Finger e outros Gigantes.
Eu so via a bola passar por cima, longe da minha realidade.
Graças  a Deus, Cilon mostrou o quanto nasceu pra ser professor.
Entendeu meu drama, liberando-me do vôlei e conseguindo bolas de futebol, para que eu pudesse chutar meus desafios de aborrecente, rebelde sem causa.
Foi  mais  longe.
O primeiro a me incentivar e elogiar o meu jogo.
Anos mais tarde, longe de Montenegro, percebi que testemunhava o início  de uma Revolução, primeiras letras da maior e mais vitoriosa página, da história  do Esporte Montenegrino.
Meninos do São João, base do Riograndense, com apogeu no Time Frangosul.
História de vitórias, cidade unida em torno de uma paixão, orgulho Ibia, externado em cortadas, rotações e titulos.
A Montenegro vencedora resumida em 5 letras: Cilon.
Triste a cidade sem um esporte ou um clube para representá-la.
Hoje não  temos estádio com bola
rolando, em competições estaduais de futebol .
Não existe mais ginásio lotado comemorando vitórias do vôlei.
Infelizmente estamos resumidos ao zero absoluto .


Vivemos de aplaudir conquistas dos outros. Criticar o fato de nada termos, mas sempre de braços cruzados, esperando que o vizinho faça.
Não surgiram novos Cilons.
Secou a nossa "Orth".
A cegonha colocou às margens do Cai, montegrinos e MONTENEGRINOS.
Na história, poucos fizeram  por merecer Placa, dando nome à ruas.
Cilon o fez com louvor.
Reconhecimento dos serviços relevantes prestados.
Falta apenas nossa gente acordar.
Valorizar a quem tem valor.
Seguir o exemplo. Arregaçar mangas e escrever o nome da Cidade em novas conquistas, no Cenário  do Esporte Gaúcho .
Cilon  Orth.
Esse eu levanto pra aplaudir.





2 comentários:

  1. Obrigado meu Amigo.
    Sofá apenas deu a César o que é de Cesar

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  2. Muito Bom! Parabéns! A valorização e o registro daqueles que se destacam e se destacaram em Montenegro (principalmente)é essencial para nossa história.

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