Aos poucos emerge, entre Marketing de ilusão e maquiagens contábeis, realidade financeira do Internacional; tragédia anunciada.
Atitude inesperada de Sonda, ao perdoar dívida de R$ 25 Milhões e esculachar publicamente o Clube chamando-o de esmoleiro, desencadeou revelações
- Sonda preferiu perder o investido e pular fora, antes do afundar total.
- Outros Investidores seguirão pelo mesmo caminho.
Consenso: Inter hoje é mau negócio.
- Empresários de jogadores antes faziam fila no Beira Rio oferecendo atletas, apostando na vitrina Colorada; hoje sumiram.
Além de não valorizar elenco, Clube não oferece certeza de ter condições de bancar salários.
- Em meio à incertezas, Nike ameaça não renovar.
Clube contava com vendas dos principais jogadores, injetando mais de R$ 100 milhões ao Caixa. Expectativa não se confirmou.
Nico Lopez, Edenilson, Cuesta, Patrick e Dourado, os mais valorizados, não despertaram interesse.
Especulações de Bastidores dão conta que Clube tem oferecido Direitos Federativos desses Atletas a Empresários. Tentativa inusitada de Capitalização, mantendo jogadores no Elenco.
Iniciativa hoje vista como solução, na hora de negociar o jogador se mostrará prejudicial.
Clube entrega passivo a Empresários por pouco dinheiro e não terá participação em futuras transações de maior vulto.
A lamentar:
Destaques do Sub 20 que começam a aparecer na Copa São Paulo, não pertencem ao Clube. Foram "doados" a Empresários, em troca de migalhas.
Situação já era prevista. Piffero estuprou o Clube, já tendo herdado situação de risco.
Medeiros assumiu com equipe na segundona. Esperava-se austeridade. Elenco de baixo custo, com objetivo limitado a voltar pra Elite.
A princípio tentou. Maus resultados na "B" criaram pressão. Torcedores depredavam Beira Rio e acompanhavam treinos com gritos de guerra.
Faltou personalidade. Sucumbiu às críticas e voltou a gastar acima do suportável. Dívida só fez crescer.
Iniciou 2018 enfrentando resultados negativos. Eliminação precoce no Estadual e na Copa do Brasil, somada a maus resultados no início do Brasileiro e o pânico voltou.
Grande mutirão organizado. Investidores, Patrocinadores e Federações unidos pra evitar o pior.
Resultados positivos instauraram ilusão de Título que não veio e dívidas só cresceram.
Obs: Nos números de Grêmio e Inter, não computados valores a serem abatidos na Concessão de Gestão, junto à OAS e AG.
Em 2018 Inter era apontado como a segunda maior dívida entre os grandes, atrás só do Botafogo.
Início de 2019 aponta para possibilidade de estar liderando ranking.
Números astronômicos, divida impagável. Tecnicamente, Inter estaria falido, se não fosse Instituição cercada de paixão e interesses.
Clube de futebol tem regalias longe da realidade de Empresas comuns, mas tudo tem limites.
Clube precisa oxigenar o Fluxo de Caixa. Única possibilidade é recorrer às Instituições Financeiras.
Algumas se mostraram dispostas a aceitar negócio. Dinheiro rápido a juros abaixo do Mercado e prazos generosos, mas com uma condição:
Beira Rio como garantia.
Não há como penhorar Imóvel. Beira Rio não tem Escritura por se localizar em Área Federal, tendo sido Concessão Ilegal de Ildo Menegheti, com a cumplicidade de Brizola e Thompson Flores, em falcatrua já revelada por nós em outra matéria. (Assentamento irregular do Beira Rio. Caridade para o Inter e pra "Cabaré".)
Se ainda não leu, leia. Texto esclarecedor.
Penhora incluiria passivo do Clube, incluindo Direitos Federativos de Atletas.
Analistas afirmam que essa "Loucura" traria tranquilidade momentânea, com efeitos colaterais desastrosos.
Aposta dependeria de conquistas nos próximos três anos e retorno de Investimentos. É jogar Patrimônio numa Ciranda de Alto Risco.
Esperemos que, para o bem do Internacional, seus Diretores recuem.
Solução a longo prazo. Austeridade, reestruturação com pés no chão, mesmo pagando preço de elencos não competitivos, anos de coadjuvancia até Tsunami passar.
Títulos são importantes mas dependem de estrutura solida, não de Aventuras tresloucadas contando com o hipotético.
No rival deu certo e resultados vieram. Antes do previsto, como se Deuses de Futebol premiassem decisões acertadas.
Hoje a dívida Tricolor é a metade da Colorada e segue em queda real.
Se deu certo na Arena, deve funcionar no Beira Rio.
Exige apenas pulso pra tomar decisões hoje antipáticas, mas reconhecidas no futuro.
Independente do caminho escolhido, decisão exige pressa.
A continuar o alucinante crescimento da dívida, em.paralelo com queda de futuramente, será um caminho sem volta.
Bom considerar o ocorrido com o Bora fogo, anos atrás envolvido em situação similar, tendo no final perdido a Sede de General Severiano.