Perder faz parte. Derrota deve ser encarada como aprendizado
As doloridas lições da Vida.
Futebol é esporte coletivo. Ninguém ganha ou perde sozinho.
Difícil compreender a busca de culpados diante de insucessos.
Torcida fez sua parte. Muitos enfrentaram longas viagens e apoiaram com entusiasmo.
Grêmio perdeu para o Palmeiras. Enfrenta agora um gigante fora de casa e seus próprios traumas.
História não deixa dúvidas. Tricolor é freguês dos Caras.
Casa cheia, festa linda, apoio e um 0x1 a ser engolido.
Paixão deixada de lado, façamos justiça
Méritos para o Palmeiras. Jogou muito. Foi mais Time e venceu com autoridade.
Demérito para o Grêmio. Mostrou os mesmos problemas crônicos, perpetuados na Dinastia Portaluppi.
Coletiva do pós jogo não deixou dúvidas. Técnico morrerá abraçado com suas convicções.
Problema é o consagrado por sabedoria popular. Convicção, diante do fracasso, tem outro nome.
Só ele não vê.
- André não pode ser titular. Estilo do Grêmio exige centro avante pivô Função obriga envergadura física. André não tem.
- Forma de jogar precisa de velocidade e verticalidade. Longe de ser a realidade da Equipe.
- Grêmio não tem explosão e envergadura. Não se impõe e é incapaz de reverter resultado negativo, por absoluta falta força.
- Técnicos aprenderam a marcar o Grêmio. Duas linhas de 4. Congestionar a entrada da área. Dar o campo para o time ficar com tic tac vassourinha de passes laterais, posse de bola estéril e matar no contra ataque.
Basta guardar o primeiro.
O Grêmio e o único time do mundo que toca a bola com lentidão, deixando o tempo correr e fazendo cera, pra garantir a derrota.
Contra o Palmeiras o Grêmio resumiu aquele Grêmio que a torcida sabe existir. Poderiam jogar até setembro que não criariam uma única chance.
Sofá tem alertado para o risco de priorizar Copas, menosprezar Nacional, terminar o ano sem títulos e fora da Libertadores 2020.
Claro que nada está perdido, mas amarelo acendeu.
Ou seria o verde?
Agora ferrou. Outra opção é Vermelha.
Tabus existem pra serem quebrados. Vencer Verdão no Pacaembu, feito inedito.
Improvável, não impossível, principalmente em se tratando de Grêmio.
Inaceitável é a implacável busca de vilãos. O culpado do resultado de ontem foi o Grêmio, do porteiro ao Presidente.
Torcedor tem o vício de poupar ídolos e responsabilizar coadjuvantes.
Ano passado foi Bressan; memória seletiva.
Esqueceram por completo gol feito perdido por Emerson, que poderia ter matado o jogo contra o River.
Bola da Vez; Paulo Vitor.
Gol que ele tomou não foi falha, embora fosse bola defensável.
Mesmo que fosse o maior dos frangos, não apagaria a impotência do Coletivo.
Equipe em quartas de finais de Libertadores, jogando em casa e precisando fazer o resultado, não criou uma única chance clara de gol.
Não queimem o Goleiro. Ele tem feito muito pelo Grêmio e certamente fará ainda mais.
Tem crédito e, pior...
Não tem um reserva confiável.