Renato Portaluppi, histórico, vencedor, ídolo máximo. Páginas de glórias do Grêmio imortalizaram assinatura do Mito, dentro e fora das quatro linhas.
As virtudes profissionais de Renato não estão em questão. Resta analisar seus pontos fracos; normais em todo Ser Humano.
Na Era Bolzan, 2016 a 2019, treinador tirou Grêmio de longa fila e conquistou 06 Titulos; Copa do Brasil (2016), Libertadores (2017), Recopa (2018), Gaúcho (2018, 2019) e Recopa Gaúcha.
(2019).
Em meio às vitórias, saltou aos olhos sua dificuldade de girar o Elenco.
Adota sistema de consolidar titulares absolutos e insiste com eles de forma obsessiva, mesmo não tendo retorno esperado.
Exemplos não faltam.
Marcelo Oliveira, Cicero, Luan e, nos últimos tempos, Alisson e André.
Futebol e cíclico. Seres humanos não são máquinas. Igual a qualquer mortal, jogadores tem altos e baixos; oscilações naturais.
Não se discute capacidade técnica. Intenção Boa se resume em da ouvido à sabedoria popular. Ela deixa claro:
Futebol e momento.
Em determinadas fases, sacar o jogador, se torna benéfico. Um Pit Stop estratégico pra reavaliar, respirar, reenergizar e voltar com tudo.
Em paralelo incentiva os "ditos" reservas que lutam por uma vaga, motivados pela chance de oportunidade.
Ao verem os "Titas" em zona de conforto e prestigiados, se acomodam.
Elenco entra em "Stand by", burocrático e despreparado.
Treino de Profissionais, não havendo luta por posições, se torna churrasco de fim de semana.
Gremistas não entendem.
- Thaciano foi destaque no Gauchão. Meia de origem. Poucas vezes jogou na sua. Quando não improvisado, voa.
Alisson mal e Thaciano esquecido.
Entra em finais de jogos, sempre na fogueira.
- Viseu veio como solução no ataque. Fora de ritmo, não rendeu o esperado.
Saltou aos olhos diferença de tratamento, ao comparar com chances dadas a André.
-Tony Andersen veio do Cruzeiro como promessa. Jovem talentoso teve poucas chances. Outro igual a Thaciano. Entra na fogueira e improvisado.
- Lincoln, encarado como jóia a ser lapidada. Lançado de forma prematura, com problemas na vida pessoal, tudo acontecendo muito rápido na vida de um menino de 17 anos, caiu de produção.
EmprestadO, voltou mais maduro e pronto pra recomeçar.
Apesar das limitações da Equipe na armação, foi totalmente ignorado.
- Juninho Capixaba foi bem no Estadual, principalmente no apoio.
Renato arma o time pra atacar pela Esquerda graças a boa fase de Emerson. Necessidade de um ala finalizador assume protagonismo. Cortez é fraco no quesito. Desperdiça grandes oportunidades e Renato insiste no erro.
Forte na marcação, Xerife na sua posição, com limites no apoio, Cortez se torna vítima, colocado numa função que claramente não é a sua.
Temporada longa e já inicia com erros do passado.
Teima até estourar algumas peças, enquanto outras não ganham ritmo.
Atleta não é maquina com botão liga desliga.
Reavalia Renato.
Morcego (***) fala de Turbulências nos bastidores Tricolores, em busca de reforços.
Novidades estão por surgir. Baciada de nomes e todos com aprovação ou indicação do Técnico.
Algumas já prevendo saídas pesadas no meio do ano de peças importantes. Outras chegam pra suprirem deficiências; zaga a mais explícita.
Todo reforço é bem vindo mas nasce a dúvida.
Chegada de novos nomes apenas concretizará afastamento de atletas, extra oficialmente fora dos planos de Renato?
Sofá di Pobre respeita decisões de Profissional com trabalho avalizado por conquistas. Lastima apenas, se confirmado afastamento de nomes, que não tiveram oportunidades em igualdade, com outros que não corresponderam e seguem prestigiados.
Morcego (***) assim chamou fontes, com garantia de sigilo de Identidade.