Libertadores - 3ª Rodada
Local Arena
Gol: Fred
Roger tem crédito. Montou um Grêmio competitivo em 2015, partindo do zero.
Roger tem a cara do Grêmio.
Roger é a esperança, diante de um elenco limitado, montado baseado na falta de dinheiro e, desde o início, alvo de desconfiança.
Roger mereceu até aqui a aposta dos gremistas e continua merecendo.
Todo ser humano tem um dia infeliz. Não podemos cobrar perfeição, mas somos obrigados a aceitar:
Roger errou conta o San Lourenço. Demonstrou descontrole diante da dificuldade e colocou em campo no segundo tempo, esquema que certamente não treinou.
Chama-se imaturidade e desespero.
Desmontar o meio. Criar um abismo entre ataque e defesa. Isolar dois atacantes (Bobo e H. Almeida), homens que sobrevivem de serem alimentados. Entregar o meio campo aos Argentinos e insistir em Fernandinho, jogador que já mostrou suas limitações, transpareceu despreparo para enfrentar uma Libertadores.
Quando ele fez as substituições, levantei e fui embora, torcendo pra que terminasse 1x1. Ele entregou o jogo aos argentinos.
Dali pra frente, não restava dúvidas. Viveriamos de correria de Fernandinho, carregando a bola até perder. De balões de Grohe ou do Tic Tac enceradeira. Como esperar jogada de criação de Edinho ou outro volante?
Mais uma vez a teimosia, igual a que vimos com o Goleiro Tiago ano passado.
Porque Fernandinho?
Porque Bobo e Almeida? O Gremio nunca jogou assim.
O que adianta 20 no banco, se ele usa sempre os mesmos?
Era o jogo pra Lincoln e não me venha com a baboseira de ser muito jovem, pra entrar na fogueira.
Se treinou com o grupo, está relacionado e sentado no campo, tem de ser aproveitado.
Havendo certeza de não estar pronto, tire-o do Grupo e coloque alguém que possa contribuir.
Mais uma vez, casa cheia, torcida apoiando e time pipocando. teimando em tocar bola para os lados e atacando pelo meio.
Nada está perdido. Ainda estamos no páreo. Acho até que dá. LDU e San Lourenço fora não assustam. Assustador é o futebol mostrado pelo Grêmio. Falta qualidade.
Nenhuma novidade. Desde o inicio sabíamos das limitações do elenco. O inesperado veio de fora das quatro linhas.
Ver Roger mexer errado e depois ter chiliques na beira do gramado, cena a ser esquecida.
Percebi o que ainda falta pra que se torne um grande treinador. sabe muito, mas ainda pensa como atleta. Elege seus preferidos e acredita que possam solucionar só com vontade ou habilidade.
Boleiro em geral tem essa certeza. treinador encara o jogo como algo matemático, onde vontade ou talento em seu valor, mas existem mandamentos que não podem ser desconsiderados. Desmanchar o meio, ficando num cinco contra dois, certamente é um deles..
No final lembrei da atuação contra a LDU e busquei diferenças. Encontrei uma só. Miller Bolanõs.
Definitivamente Argel conseguiu.
Não levou uma sacola no GRE NAL, manteve seu emprego e tirou do Grêmio a Cara de Time vencedor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário