Ao se interessar por uma Empresa, sufocava, dificultava acesso a fornecedores, colocava em prática todo tipo de concorrência desleal, até inviabilizar operacionalidade da vítima, pra comprá-la por "mixaria", parcelada a perder de vista.
Em 2000 Família anunciou inicio das atividades de sua Cia Aérea.
Estratégia foi batizá-la com nome ligado ao Futebol, visando imagem popular, simpatizando-a com público alvo.
Inicialmente seria Zico. Ídolo do Flamengo pediu muito e optaram por Gol.
Empresa chegava pra operar em Charter (fretamento ), por não possuir Linhas Regulares, voando no início pra capitais do Nordeste.
Manobra vista como tática pra destruir Camilo Cola, proprietário da Itapemerim, único a possuir linhas rodoviárias longas para o Nordeste, partindo dos Grandes centros, das Regiões Sudeste e Sul, concorrente que Constantino não conseguia esmagar.
Projeto audacioso. Em período complicado para o setor aéreo, onde Cias tradicionais cambaleavam, entrava no Mercado com voos baratos, ao alcance do cidadão comum.
Fadado ao fracasso, jogar dinheiro fora, verdadeiro suicídio, mesmo pra Grupo tão poderoso, a não ser que tivesse carta na manga.
O tempo mostrou. Carta se chamava Lula, visto como virtual Presidente eleito.
Caminhão de Dinheiro jogado na Campanha, com certeza de frutos generosos.
Não deu outra.
PT em Brasília e Zé Dirceu, homem forte do Governo recém eleito, virou amigo de infância de Constantino.
Coincidências passaram a pipocar, todas benéficas à GOL, como se houvesse um Deus da Sorte Surreal a florir seus caminhos.
Concorrentes começaram a quebrar, num verdadeiro efeito dominó.
Transbrasil, queda assustadora. Encerrou atividades em 2001 e faliu em 2002.
VASP se arrastou até 2008, mas respirou por aparelhos, à partir da chegada de Lula.
Herdeira natural de Linhas seria a TAM, mas o destino realizou um milagre.
Comandante Rolin, Diretor da TAM, Executivo que traria problemas à GOL, piloto experiente, cometeu erro primário e caiu infantilmente com seu Helicóptero em San Juan Caballero.
Mira voltada pra VARIG, ícone da Aviação Nacional, com excelente frota e crédito no mundo todo.
O poder da Empresa era tão grande, que até o avião do Presidente do Brasil, só pousava ou abastecia em outros Paises sem pagamento antecipado, com o seu aval.
Fundação Rúbem Berta, Administradora VARIG, cometeu erros. Empresa vivia dificuldades, mas poderia ser socorrida.
Ocorreu o contrário.
Governo fechou as portas e o inconcebível, em qualquer País com um mínimo de dignidade, veio a seguir.
Verdadeiro Show de Horrores.
Dividiram VARIG em duas fatias:
A PODRE:
Meia dúzia de Aeronaves velhas, Linhas deficitarias, dívidas com fornecedores e trabalhistas.
Sumiu e credores nada receberam.
SAUDÁVEL:
Frota moderna, crédito internacional e linhas regulares lucrativas (Domésticas e Internacionais) e nenhuma dívida.
Patrimônio inestimável graciosamente transferido à GOL, com migalhas pra TAM; visto estar nas mãos de Executivos abertos ao "Diálogo " com o Governo, após infeliz e "inesperado" passamento do seu Majoritário.
VOU ALI VOMITAR E JÁ VOLTO
Coisas de um País que virou uma coisa.
E Assim o Mundo Gira e o brasil se Afunda
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Morcego (***) - Assim chamamos nossas Fontes, garantindo-lhes preservar identidades.
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