sexta-feira, 23 de junho de 2017

Vereador Ibiá diz na Tribuna ter processado 12 - Cheira blefe

Sofá Di Pobre nunca desejou tanto estar errado,  de quando previu o desmoronar da credibilidade da Câmara de Vereadores de Montenegro, diante do equívoco do renovar, sem qualidade e critério.
Realidade tá aí. Câmara que em anos nada tinha a desaboná-la,  em poucos meses virou motivo de chacota.

Destaque negativo a um único Edil, envolvido em questões dúbias.
A continuar nesse ritmo, dificilmente se manterá no mandato. Depois de um somatório de atitudes não condizentes com cargo, gota d'àgua vem em forma de ameaça de processar de baciada, desafetos, por terem ousado em cometer pecado original imperdoável; leia-se criticá -lo.


Recapitulemos, pra não deixarmos lacunas e sem entrar no campo do apontar fatos e atos do passado, que degrinem reputação do Vereador; não está em questão. 
Semanas atrás vazou informação de uso de whats App, pra beneficiar aliados em consultas médicas.
Ventilou-se abertura de processo de improbidade e perda de mandato, não consolidado por decisão monocrática e política do Presidente da Câmara, em detrimento da apuração de fatos e legitimidade nos atos dos membros da Casa, em nome da transparência.
Decisão prejudicial ao acusado, tirando-lhe a chance de provar inocência.

Em meio à essa questão individual, Município vivia erupção de sentimentos contra Prefeito, orquestrada por intervenção do MP no Rio Branco e Campanha Fritemos Aldana, há muito em andamento; outra questão que não vem ao caso, já repetida exaustivamente.


Sequência da Sinopse de Horrores consolidou sucesso no objetivo; tirar julgamento do Prefeito do Campo Jurídico e colocá-lo no famigerado politico; onde culpado ou inocente, depende de maioria no plenário.
Futuro de Aldana nas mãos do voto 7 e tudo indicava ter a oposição alcançado o número.
Para surpresa geral dos Nativos, Vereador associado ao whats, teve "piripiri providencial", não  podendo comparecer ao julgamento decisivo.
Fugindo de questões clínicas, deixemos função para os médicos, situação colocaria nobre membro do Legislativo em situação de destaque, não consolidada devido o surgimento de um improvável sétimo voto, mesmo não computando o seu.



Levantou-se a possibilidade de se tratar de artimanha política, pra valorizar seus voto, pra possíveis barganhas futuras; improvável, mas distante do impossível.
Na linguagem da Política de Baixo Nível, artimanha seria promovida a golpe de mestre, mas elemento surpresa já citado, tirou o peso da manobra hipotética.
Dúvida sobre veracidade do mal súbito só fez multiplicar; um direito do Cidadão comum, diante do falimentar estágio da Política Nacional.
Pressão sobre Vereador alcançou níveis insustentáveis, mesmo diante de explicações.


Esperava-se posição forte do Vereador. Ela veio com pitadas de comédia.
Usar Tribuna pra anunciar processo de 12, sem relacionar nomes e afirmando data já marcada de audiência, no entender do Sofá, se mostrou prova definitiva do despreparo pra ocupar uma importante cadeira do Legislativo Municipal.
Sem nos aprofundarmos no complexo terreno jurídico, analisemos superficialmente.

- Segundo Vereador, haverá uma audiência pra 12; atentado contra coerência. Nego-me a sequer cogitar possibilidade.

- Julgamento em Grupo cabe quando todos participam de um mesmo delito. Nesse caso fica claro de terem sido atitudes individuais, em locais, dias e formas diferentes.

- Pelo que consta, ataques ocorreram em grupos da Internet.
Considerando o  "modismo em voga", configura apenas uma troca de agressões e ofensas.

- Ao se tornar uma figura pública, pessoa deve estar preparada para ônus e bônus.
Se for processar todo desafeto, precisará de um "Personal Judiciário".
Por outro lado, desejando carregar no colo quem apóia,  terá problemas de coluna ou precisará do whats.

- Duvidar e acusar, separados por abismo abissal.
Se fosse crime duvidar do uso de "mal súbito" pra justificar ausência, Patrão que exigisse Atestado do Funcionário, deveria ser processado.

Bom deixar claro:
Vereador é funcionário do Eleitor e tem a obrigação de prestar contas de seus atos.
Não se trata de uma questão pessoal e sim falta em momento crucial, tendo de ser investigada em detalhes.
Já pensou se a moda pega?
A continuar esse Vereador terá de processar a Cidade como um todo, menos os 900 eleitores,  que o colocaram lá; considerando não haver arrependidos entre eles.


A opção de processar é tão amadora e inadequada, que faz a população concluir.
- Pode ser blefe, com intenção de amedrontar desafetos, aliviando pressão.

- Jogo de cena, vendendo imagem de indignação, tentativa de associa-lá à inocência.

No entender do Sofá não dará em nada. Apenas mais uma vergonhosa página na politica às margens do Cai, mas para o bem da credibilidade do Legislativo, provas indiscutíveis precisam ser apresentadas, não  restando dúvidas dos motivos do não comparecimento.
Comprovar não dará direito ao ausente de represálias.  Não é mais que sua obrigação.
Cabe ao Vereador a inteligência de entender a postura exigida pelo cargo, vir a público  documentado com laudos médicos e demais comprovantes do mal que o afastou de suas obrigações.
O resto é  jogo de cena e picuinha de Internet.
Tá faltando seriedade no trato de questões públicas.

Apresente sua defesa e aceite réplicas. Judiciário tem obrigações mais importantes pra se concentrar.

MONTENEGRINO NÃO DEVE RECUAR TEMENDO REPRESÁLIAS. RECORRER À JUSTIÇA, ARMA DA FALTA DE ARGUMENTOS E NÃO VINGARÁ.
FISCALIZAR A QUEM ELEGEMOS;
EXERCÍCIO DE CIDADANIA.
MONTENEGRO MERECE.

VOU ALI VOMITAR E JÁ VOLTO
Coisas de um País que virou uma coisa.
E Assim o Mundo Gira e o brasil se Afunda

.

Morcego (***) - Assim chamamos nossas Fontes, garantindo-lhes preservar identidades.


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