segunda-feira, 18 de agosto de 2025

Deus do Olimpico. Gladeador da Arena

O Deus do Olimpico. O Gladeador da Arena. Retribuiu com amor, sangue, suor e lágrimas, cada centavo recebido.
O Tempo passa pra todos, impiedoso e sem fazer distinção. O corpo envelhece. Perde a explosão e os reflexos. Torna-se lento, frágil e limitado. A Vida apronta. A Natureza segue seu ciclo e chega a hora de entendermos, não sermos mais os mesmos. Não desaprendemos. Apenas o nosso corpo não responde mais da mesma forma.
Ontem, assistindo Grêmio 3x1 Atlético MG, pude, mais uma vez, ver o Espírito Grêmio, encarnado em Kannemann. O seu corpo não reage mais a mesma intensidade ou explosão. Ele não é mais o Kannemann que desembarcou em Porto Alegre, como um ilustre desconhecido, pra se tornar, sem a menor dúvida, figura lendária. Guerreiro cujo nome ultrapassará gerações. Kannemann não se resume a mais um atleta a vestir a camisa do Grêmio. Ele é o sentimento copeiro imortal, o eterno Tricolor da Azenha, possuidor de uma aura complicada de definir, impossível de copiar.
Kannemann nao é eterno. Chegará o momento que não estará em campo, fardado e dando a vida, em respeito ao manto Tricolor, mas seu espírito guerreiro, acompanhará cada jogador, sussurrando na orelha: Vestir essa camisa é glória pra poucos. Correr até os pulmões estourarem, é o mínimo que se pode esperar de você.

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