Acusação nada significa, se não for provada.
Ônus da prova é do acusador.
Quem condena ou absolve é a Justiça, não o acusador ou o acusado.
Antes do veredicto do Juíz, questão gira em torno de polos opostos, defendendo posições.
Essa máxima vale no Campo Jurídico, mas não numa Eleição.
Para quem joga sujo, acusar se transforma em Ferramenta de denegrir imagem do adversário, desconsiderando qualquer conceito de verdade ou ética.
O vencer pelo vencer, custe o que custar, prevalece.
É uma arte. Suja, deplorável, nojenta, mas uma arte.
Todo aquele que acusa em período eleitoral usa sempre os mesmos argumentos.
Diz ter documentos e ter dado entrada no Ministério Público.
O leigo lê e conclui:
- Então é verdade.
Não para pra pensar.
Documentos precisam ser investigados e avaliados. Podem ser montagem ou falsos.
Entrar no MP é apenas o primeiro passo, que pode dar em nada.
Justiça é lenta. Resultado vem depois do pleito. Em 99% dos casos se comprova inocência do acusado, mas o estrago está feito.
Uma calúnia o fez perder a eleição.
Basta lembrar 2012. Distribuiram uma carta anônima contra Cardona. Ninguém se quer lembra das acusações. Marcelo foi inocentado, mas o crime compensou.
Em Montenegro, demorou, mas a baixaria chegou. Vem de onde todos esperavam.
Inesperadamente, acreditando ser uma fórmula vencedora, o PP de Zanatta, em desacordo com o PP tradicional, causou racha na legenda e investiu em coordenadores de campanhas vistas como vitoriosas e famosa por usar métodos nada ortodoxos.
Não é a População que fala. O próprio candidato declarou a Marcio Reinheimer, respeitado jornalista Ibiá, as razões das contratações bombásticas:
- Utilizar esse tipo de habilidade
Começam a surgir os ataques, todos direcionados a Aldana. O adversário a ser vencido.
Primeiro foi sobre uma dívida com o Município. Algo que comprovadamente não há.
Existe um débito não negado, mas discutido judicialmente sobre o real valor.
Enquanto não houver decisão judicial, não há valor vencido a ser pago.
Tentativa não vingou.
Agora "fakes" estão em Redes Sociais, falando sobre um diálogo criminoso no Watts Zap, do candidato com Assessor.
Só pelo fato de ser "fake", já se caracteriza a podridão. Igual a cartinha anônima. Falta coragem de mostrar o rostinho.
Logo surgem aliados com discursos de Paladinos em defesa dos bons princípios, pedindo a cabeça do acusado.
Passantes se deixam levar, sem avaliar.
- Como se consegue diálogo privativo de Watts?
- Até onde é verdade?
- Diálogos conseguidos são verdadeiros ou forjados?
- Se verdadeiros, foram veiculados na íntegra ou apenas montaram com partes, para atingir objetivo de distorcer?
- No que acrescenta jogar acusações, sendo que não poderão ser apuradas em tempo hábil, cairão no esquecimento e só servirão para alimentar interesses discutíveis?
- Não seria mais construtivo ocuparem o tempo com debates de ideias e apresentando Projetos para Montenegro?
Triste é ver adesão de alguns candidatos a vereador do PP, entrando na Ciranda do Circo.
Nesse ponto há de se destacar postura de Remi Weih e Daniel Colli.
Seguem discretos. Fazendo suas campanhas de forma limpa. Defendendo seu partido, divulgando o nome de seu prefeito, mas sem acusar, ofender, caluniar ou agredir adversários.
Não de hoje venho apontando Daniel como grande Candidato do PP, acompanhado de perto por Remi.
Não se trata de fazer Campanha. Apenas escuto as ruas e, depois do que venho presenciando, só se confirma o que venho declarando.
Postura do PP vista como tragédia anunciada. Surpresa está no comportamento do eleitor Ibiá.
Calejado, não compra mais essas baixarias. Prova está nos números.
Zanatta despenca. Braatz cresce e Aldana dispara.
Voto é sagrado. Ninguém quer escolher o mais esperto e sim o mais capaz.
Quem não tem condições de vencer jogando limpo, tem boas possibilidades de não terminar o mandato.
Agora é aguardar, como agirão personagens:
NAUFRAGO - Gustavo Zanatta
- Tinha tudo pra navegar em Terra Firme, sob Céu de Brigadeiro. Contratou marujos inadequados. Naufragou no lamaçal.
Verdadeiro tiro no pé.
Morcegos (###) falam que investiu R$ 30 mil no próprio suicídio.
O PP que elege, lhe virou as costas, por discordar de seus métodos.
ESTRATEGISTA - Braatz.
- Pode não vencer, mas tem jogado o jogo. Corre por fora e espera confirmação do Frentão. No andar da carruagem será o escolhido pra representar o Bloco do Todos contra um.
PREDESTINADO - Aldana:
- Quem a quatro anos veria Aldana com chances de chegar à prefeitura?
Pedras rolaram. Estava na hora certa, no lugar certo e soube aproveitar. Hoje corre léguas na frente.
De nada vale apontá-lo como "Traíra" que apunhalou Azeredo. A causa da morte de Paulo foi suicídio.
Cometeu os mesmos erros repetidos por Zanatta.
FRANCO ATIRADOR - Chacal:
- Entra ano e sai ano e ele marca presença como o representante mor do PSDB. Jamais chegou. Talvez nunca chega, mas no final, alcança objetivos. Embora não se saiba quais seriam.
MORDOMO - Fachinni:
- Boa gente. Elegante. Respeitado. Sem rejeição. Presente em todas as festas, mas sempre como coadjuvante. Nasceu para servir à causas, mas não consegue sentar à mesa e provar do bolo.
GHOST - Percival.
- É visto. Sabe-se que anda por aí, mas se torna difícil de identificar. Para alguns é assustador. Para outros está morto e morto não incomoda. Buuuu!!!!
Na corrida ao Legislativo, nenhuma novidade:
Josi Paz, Rose, Naná, Marcio Muller, Renato Kranz, Tuco, Ari Muller e Iria Camargo, continuam fortes e aparecem como grandes favoritos.
Outros confirmam posição de "Nanicos". No jogo apenas para conquistar votos para Legenda e Majoritário.
Dificilmente teremos surpresas, mas só o tempo dirá.
Chegamos na reta final. Aldana que se prepare. Ataques mal começaram. Partirão, se necessário, até pra vida pessoal. Má índole não tem limites.
Curioso estou pra saber:
O que será agora?
Revistinha?
Panfleto?
Carta Anônima?
Ou a Geni e o Zeppelin?
O Tempo dirá.
Estará nas mãos do eleitor repudiar ou aprovar.
Só derrotando a tática nociva nas urnas, é que cairá a lenda que, só se vence, apelando.
Não se deixe enganar. Vote seguro - MONTENEGRO MERECE
Morcegos (###) - Assim chamamos nossas fontes, dando-lhes garantias de preservar identidades.
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