domingo, 15 de agosto de 2021

Futebol pragmático de Felipão. Problema no Grêmio

Responsabilizar Felipão, por problemas crônicos do Grêmio de hoje, afronta à lógica. Scolare não é o problema. Dúvida é saber se é a solução.
Futebol pragmático do Veterano Treinador, longe de ser o ideal pra realidade Tricolor. Confronto contra o São Paulo deixou claro.
Matemática garante. Pra não cair, Grêmio precisa conquistar, no mínimo, 33 pontos, de 72 a serem disputados. Faltam 28 rodadas. Se empatar os jogos restantes, rebaixamento é irreversível. Em outras palavras: Grêmio precisa vencer seus jogos e contra o São Paulo, Felipão entrou com Borja isolado na frente, JP se arrastando, Alisson recuado e dois volantes de marcação; Lucas Silva e Thiago Santos. Mais retrancado, impossível.
Grêmio, enfrentando o misto do São Paulo, precisando dos 3 pontos, jogou como pequeno. A bola não perdoa. Time pequeno cai.
Outro pecado capital. Teimar com jogadores que provaram estarem aquém das necessidades. Luis Fernando, Leo Pereira, Cortez, JP, Diogo Barbosa, não podem mais vestir a camisa do Grêmio.
Não bastasse, Scolare inventou. Apostou na surpresa. Investiu na esquerda, colocando Alisson, Douglas Costa, Cortez, Diogo Barbosa, como poderio de ataque. Time ficou capenga. Direita desprotegida e por lá tomou o gol fatal, enquanto nada aconteceu no ataque. Não seria mais lógico deixar o lado esquerdo, limitado tecnicamente, com Alisson e Cortez apenas defendendo, colocando Rafinha e liberando Vanderson, o único lúcido em campo, junto com Douglas Costa, pra servir Borja?

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