quinta-feira, 18 de julho de 2024

Grêmio quer jogar a Série B

Grêmio, estrutura gigante, corroída diante do despreparo dos seus comandantes. Clube tem sérios problemas cognitivos, incapaz de escolher verbos corretos, pra direcionar objetivos. Gira em torno de repetir e repatriar. Parou no tempo. Desaprendeu a se reinventar.
Três anos depois do rebaixamento, volta a se ouvir o Arerê das arquibancadas. Dentro de campo, só mudou a mosca. Em 2021 colhia o plantado no projeto falido de Renato Portaluppi, incrementado a partir de 2019, ano que se dissolveu a base construida por Roger Machado, entre 2015 e 2016. Ao retornar à Série A em 2023, com novo Presidente, deu início a reestruturação, repatriando Renato Portaluppi. Era o início da volta do Arerê, Retorno.
Ao chegar, Renato colocou em prática sua forma de ver futebol. Elenco repleto de veteranos, cascudos segundo ele. Esquema tático único, baseado em pontas abertos, meio alegrinho onde ninguém marca e todos servindo um sobrecarregado matador. Time indo bem em casa e virando saco de pancadas fora. Marcando muitos gols e sofrendo outros tantos, com sistema defensivo vergonhoso. Em 2023 tinha Suarez, em 2024 sobraram os veteranos, os fins de carreira e os acomodados.
Grêmio precisa aprender com os erros, pra não mais se repetirem. Hora de se reinventar. Sair do lugar comum. Parar de andar em círculo. A cada rodada no Z4, já são 13, sair se torna mais difícil. Não será com promessas em coletivas, Teimosia com Galdino, Reinaldo, Fábio, Nathan Pescador & Cia, o caminho a ser seguido.
Pedido a Guerra: Se não consegue viver sem Renato, coloque-o numa Escolinha, pra se reciclar. Futebol mudou.
Os desmandos no Humaitá são absurdos, em níveis capazes de atenuarem pressão sobre Barcellos no Beira Rio; outro com DNA de perdedor. Grêmio afundado no Z4. Inter se esforçando pra chegar lá. Pobre futebol gaúcho.

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