Luz em Imbé é caso de Policia.

Assalto via Cartel CEEE, Legislativo e Executivo, não há como chegar à outra conclusão, quando assunto é fornecimento de luz no Imbé. Mesmo que serviço fosse impecável, não é o caso, valor da cobrança aprovada em votação relâmpago seria digno de investigação e revolta popular. Não há como calar. Atual Administração perdeu noção de realidade. Vejamos detalhes:

Vereador não pode fazer projeto de lei que mexa no orçamento, só dar a ideia (Ante Projeto). Edil apresenta sua sugestão ao Plenário e, se aprovada por maioria no Legislativo, segue para o Prefeito sancionar ou vetar.

Conforme o apurado, iniciativa partiu do Executivo (Prefeito). A Câmara podia vetar, mas Projeto foi aprovado, com um único voto contra. Sem dúvida a farra do corporativismo político, comum em anos eleitorais.

Na vida real do saqueado consumidor, valores cobrados chegaram em niveis de estupro financeiro; verdadeiro show de horrores.

Fornecimento de Luz em Imbé, caótico e assustador, com postes sem manutenção, fiação de dar inveja aos "gatos" de Comunidades carentes e apagões regulares, era de responsabilidade da moribunda CEEE. Sem condições de operar, CEEE foi substituída pela CEEE EQUATORIAL. Solução no sentido inverso. Fornecimento se tornou ainda mais precário. Comédia, não fosse vergonhoso. Eficiência só percebida na cobrança. Contas chegando pontualmente e gatilho armado pra cortes, no caso de atrasos.

Não bastasse esse emaranhado de mal explicados, chegamos na vergonha maior: Iluminação pública. Numa maracutaia histórica, a Câmara aprovou projeto do Executivo, alterando valor de R$ 3,00, pra singelos R$ 40,00, podendo chegar a R$ 80,00 em determinados bairros, com agravante de cobrança dupla, IPTU e conta de luz.

Indignação espalhou igual a rastilho de pólvora. Insinuações, normais nesses casos, pipocaram. Vão desde a Equatorial não ter dinheiro pra realizar melhorias na estrutura, cabendo à ela apenas a dura tarefa de manutenção, chegando à suspeitas de parte da quantia, destinada à Campanhas Eleitorais.

Sofa di Pobre não entra no mérito da especulação ou acusações levianas. Limita-se a lastimar e alertar Prefeito e Vereadores, sobre tiro no pé. Cresce o sentimento de faxina geral; renovação 100%.

Uma cidade tão linda, futuro promissor e tratada com descaso. População quer mudanças. Urnas dirão se procede ou não. Cabeças aguardam final de apurações, confortavelmente acomodadas em afiadas Guilhotinas, pra saberem sobre os rumos de futuros políticos.