quarta-feira, 1 de junho de 2016

Grêmio e Bruno Grassi - Hora de confiarmos no nosso 2º Titular


FALEMOS DE GRÊMIO:

Futebol Moderno exige elenco de 30 Titulares, de preferência todos no mesmo nível. Quem ali estiver, trabalha e se prepara pra dar conta do recado, quando chamado.
Na teoria, tudo muito bonito. Na cabeça de treinadores pode até funcionar, já que chamam atletas de peças.
Quatro Linhas não é bem um tabuleiro de Xadrez. Estratégias podem ser igualmente complexas, mas no futebol peças são de carne , osso, emoções, fraquezas e características próprias.


Há muito temos falado ser o elenco do Grêmio, a grande complicação para o Brasileiro 2016. Em determinadas posições, o titular já não é o sonho de consumo dos apaixonados torcedores. O que pensar dos "outros" titulares?
Surpresas  tendem a surgir. Limitações técnicas podem ser compensadas com vontade, raça, suor e dedicação.
Exemplo:
Luan, indiscutivelmente nível acima dos demais, quando se pensa em habilidade, pode ser substituído por um Everton, sem perdermos em mobilidade, graças ao tesão de morder do que entra.
Lesão do famoso desconhecido goleiro convocado por Dunga, trouxe justiça à Cia. Marcelo Grohe, pela força de seu Currículo, jamais deveria ficar fora de convocações.
Argumento de levar o "menino", pensando em dar experiência de Grupo, visando Olimpíadas é aceitável. Ridículo é considerar Grohe com o Terceiro da Lista.
Única explicação está na Cúpula Colorada (Dunga, Rinaldi e Tafarel), nutrir certa antipatia pela origem do atleta.


Deuses do Futebol não gostaram e fizeram justiça para o ser Humano, mas criaram certa dificuldade à Instituição Grêmio.
Time vai muito bem no Campeonato e Grohe não é uma peça qualquer. Simboliza sucesso de um Sistema Defensivo ainda não vazado e cada vez mais seguro.
Sua saída, se mal administrada, pode trazer alguma insegurança?
Eu particularmente acredito que não.
Dentro da teoria de peças no mesmo nível, coloco Bruno Grassi.
Chegou ao Grêmio por méritos, depois de um excelente Gauchão no Cruzeiro. Até então não teve grandes chances. Exercitou humildade de suportar devaneio e teimosia de Roger, que no ano passado insistiu com outro, que só fez enterrar o time, com falhas decisivas.
Agora entra na fogueira. Talvez equipe sinta no início. Não por sua chegada. Mais pela saída o líder.
Para se firmar, terá de ter muita personalidade. Algo que possui de sobra.
Chegar contra o Palmeiras, teste de fogo. Devemos ajudá-lo e acreditar. Talvez sofra por falta de ritmo, mas ele tem bola pra dar conta do recado.
No lado místico, forte no Universo do Esporte, hora de tirar a cisma. Se entrar,  encaixar de cara e a maionese não desandar, bom os adversários passarem a ver o Tricolor com outros olhos.
Sucesso a Grohe, em mais um degrau em sua brilhante carreira.
Força a Grassi. Nosso segundo titular.
Em São Paulo mais um capítulo a ser escrito...
Com o Grêmio, aonde o Grêmio estiver.

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