terça-feira, 22 de maio de 2018

Globo não para de chutar valores.


Orgulho e Preconceito, filme britânico-americano de 2005, adaptado do livro de Jane Austen, dirigido por Joe Wright, indicado pra "04" cobiçadas estatuetas, com roteiro baseado no livro homônimo de Jane Austen.
O filme acompanha a história de cinco irmãs de uma família inglesa de aristocratas rurais lidando com questões de casamento, moralidade e preconceito. Keira Knightley intepreta a protagonista Elizabeth Bennet enquanto Matthew Macfadyen interpreta o seu par romântico Sr. Darcy.


Lavoisier imortalizou:
"No Mundo tudo se copia".
O problema é  que a Globo cometeu sacrilégio imperdoável.
Jane Austen, 200 anos após sua morte, deve estar feliz em ver seus personagens atuantes, mas bem que Marcos Bernstein, apontado como autor da Novela, poderia ter adotado outro caminho.
Usar personagem imortalizado,  transformando-o em versão caricata,  quase um Frankstein, partindo de uma Estória consagrada, pra um folhetim confuso, em nada acrescenta ao já combalido "acervo" cultural Tupiniquim.


Plin Plin exagerou. A Novela Orgulho e Paixão é um plágio grosseiro de Orgulho e Preconceito, descaracterizado por completa falta de talento em trilhar por labirintos imutáveis na vomplicada convivência entre nobres e plebeus.
Títulos semelhantes, nomes de personagens mantidos, mas na versão nossa de cada dia, com cenas e diálogos não  condizentes com realidade de época

Sorte da Globo que brasileiro le pouco e só vai ao cinema pra assistir Homem Aranha, possibilitando que  pouse de palco de "Tramas Inéditas ", sem o senso crítico aguçado capaz de revelar Latrocínio contra uma obra imortalizada.


Assassina e não disfarça. Salta aos olhos.
Mãe de cinco filhas sonha em casar as meninas, tendo na mais velha a rebelde, que conhece um nobre.
No original, cada movimento respeitava regras invioláveis então existentes.
Na "Tradução dos Tropicos, Relação temperada com amor, ódio e questões sociais, ambientada num Século, com linguagem e comportamento de outro.


Televisão vive de audiência, mas não pode descuidar da qualidade, quesito ultimamente desprestigiado no Reino dos Marinhos.
Independente de índices comerciais alcançados, Novela já se consagra como um dos maiores crimes contra a Cultura.
Em Pais que mostrar bunda é talento, nenhuma novidade.


Triste ver atores respeitados emprestarem talento, pra por no ar uma Trama, que nada acrescentará em seus currículos.
O devaneio da falta de limites hoje predominante na Globo, extrapola o permitido à Licença Poética.
Texto adaptado, inspirado ou baseado, precisa respeitar fundamentos solidificados, pra não cair no abismo do reescrever o já consagrado.


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