terça-feira, 2 de julho de 2019

Alisson, uma ascensão meteórica muito mal explicada

Brasil, depois do surgimento da Figura do Treinador Específico, virou Fábrica de Bons Goleiros. Hoje se pode afirmar sem medo, ser a posição mais bem servida no País.


A Seleção,  salvo raras exceções,  sempre teve titulares absolutos; espécie de Unamidade Nacional.

58, 62 - Gilmar.
66 - Manga
74, 78 - Leão.
86 - Carlos
90, 94 ,98, Taffarel
2002 - Marcos
2006 - Dida
2010, 2014 - Júlio César
2018 - Alisson


Duas exceções,  Félix em 1970 e Waldir Peres em 1982.
Coincidência. As consideradas melhores Seleções Brasileiras de todos os tempos, tinham em baixo das Traves, o ponto fraco e a sensação de não terem ido os melhores.


Após fiasco 7x1, a luta na posição se fez intensa. Nomes respeitados. Sem dúvida titulares em muitas Seleções, se degladearam em disputa de alto nível.
Jefferson, Diego Alves, Everson, Ueventon, Prates, Vitor, Fabio, Cassio, Grohe,  Lomba, entre outros.
Difícil olhar pra um único nome e encontrar alguém, mesmo dominado por Clubismo à Flor da Pele, com ousadia de garantir não serem todos merecedores da cobiçada camisa.
Convocações entre a Copa de 2014 e 2018 originaram rodízio infindável, na busca do sucessor de Júlio César.


Sem descartar a existência do período comercial, onde atletas são convocados apenas uma vez pra valorizar, conseguir Mercado fora e fazer a alegria de Empresários e Cartolas, rodízio de Goleiros evidenciava dúvida, diante da excelente oferta.
Nenhum convocado chegava pra sentar no Trono. Tinha que ralar e mostrar serviço.

No Comando da Seleção  destacavam-se alguns nomes fortes. Verdadeiras Eminências Pardas que tudo decidiam. Taffarel, Gilmar Rinaldi e Dunga eram os Caras na CBF e, em paralelo, junto com Noveletto, davam as cartas no Internacional.
Duas coincidências inusitadas testemunhadas.
Geferson, lateram esquerdo desconhecido vindo da base Colorada e Alisson, bom goleiro e igualmente jovem, convocados pra surpresa geral.
Geferson chegou a compor elenco na Copa América. Jamais atuou, mas seu nome estava lá.
Alisson chegou chegando. Diferente da concorrência, não disputou posição. Do nada mudou a Estratégia.
O Goleiro, com estampa de galã, foi convocado pra ser o Titular e não se falava mais nisso.
Nem o mais ingênuo deixou de perceber.
Estavam ali pra enriquecer muita gente.
Geferson virou o grande Mico. Algumas lesões e atuações pífias no Inter,  mostraram ser jogador comum. Não vibgouse e Sumiu.
Alisson recuperou o prejuízo. Jogador de pouco valor, foi para a Roma por dinheiro razoável. Apenas uma casa de passagem para o Liverpool, destino final, por um caminhão de dinheiro.
Na Inglaterra e na Seleção teve Boas atuações. Não comprometeu.
Nada que justifique tratamento especial.
Se Boa atuação fosse garantia de titularidade na Verde Amarelo, realizadores de Milagres durante carreira mais longa, teriam um tratamento mais respeitoso.
Alisson é  bom Goleiro?
Sem dúvida
O melhor do Mundo, como alardeiam Colorados?
Não dá pra dizer nem ser o melhor do País.
Merece estar na Seleção?
Bola tem. Talvez chegasse por vias normais, mas levará no currículo essa interrogação.
Quanto ganharam os responsáveis por uma ascensão meteórica, com abertura de portas de forma graciosa, furando a fila e pegando a vez, de quem realmente fez por onde, pra ser considerado o Titular absoluto?


Alisson demonstra ser boa gente. Profissional respeitado e é  o Goleiro da Seleção, gostem ou não.
O Brasileiro consciente torce por ele, sem esquecer.
Foi Pivô de uma estratégia imoral que deu certo. Poderia ter fracassado igual a Geferson e a confirmação não apaga fato consumado.
A podridão dos bastidores do Futebol da CBF, onde o verdadeiro objetivo é  o bolso de Cartolas.
Não admira os 7x1. Consequência dura que, pelo andar da carruagem,  não serviu de exemplo.
Pobre futebol brasileiro.

Quando da certo, envolvidos vistos como geniais. Olhos clínicos,  capazes de enxeretar nu menino, a reencarnação de Iashin.
Os mesmos olhos que viram em Geferson, o novo Roberto Carlos.
De verdade um único fato.
Beira Rio no Secológico XXI, transformado em Fonte inesgotável de mal explicados.






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