quarta-feira, 27 de abril de 2016

Juventude pode dar Libertadores ao Grêmio

Ser Humano. Ser perfeito, por ser imperfeito. Outorga-se superioridade, semelhança do Criador, com a força de dominar o Universo, sem conhecer a si próprio.
Engraçado, contraditório, primitivo e destrutivo, tira do tropeço, combustível para continuar andando e dorme diante de estrada sem obstáculos.
A Tradição, mesmo não sendo Escrivã autorizada por Arquitetos da Natureza, endossa e dá fé.
A dor fortalece e a derrota dignifica.



Grêmio de 2016 é melhor que Atlético MG, São Paulo e Boca Junior, rivaliza com River Plate e pode encarar o Corinthians.
Diferenças:
Atlético MG tem a mística do Independência.
São Paulo, camisa Copeira, cresce na linha de chegada.
Corinthians tem "Costas Quentes".
River e Boca são Boca e River e vice e versa.
Troteando por fora, sem brilho, no arrasto, desprovido de sangue ou ambição, vinha o Grêmio.
Irregular, na base do 4x1.Quatro atuações ridículas e sonolentas, contra uma apresentação de empolgar.
Sofá di Pobre vinha alertando.
Tricolor embarcou na Locomotiva de Açúcar  padrão Luan. Desmanchará, antes de chegar.


A vergonhosa eliminação no Gauchão, mancha na história do Clube. Não pela derrota, mas pela falta de vontade de jogar no primeiro jogo, invertida dura de engolir. Não há como ou o que explicar.
Perder para Juventude no Jaconi, nada de anormal. Fora do contexto é não entrar em campo.
Hoje cada jogador do Grêmio reconhece.
Eles tem espelhos em casa, uma barba pra cuidar e respostas pra dar. Não para torcedores frustrados ou críticos que só fazem aumentar, mas pra eles mesmos.
Marasmo do Grêmio é crônico. Vem da falta de comando fora e de liderança dentro das quatro linhas.
Não há como se iludir. Roger tem de aprender a ser chefe e em campo, liderança não surge por mágica.
Tricolor não traz no rótulo, Logo de Vencedor e estamos conversados.
Diante do quadro, fato consumado.
Mais um ano de quase e sem volta olímpica. Aconselhável fechar tudo, comemorar o Reveillon e planejar 2017...
Mas eis que surge o Juventude.


Vexame fez nascer em cada componente da "Equipe Grêmio" a necessidade de elucidar a dúvida:
- Sou um Homem ou um "coisim coisim, bilu, blu?
Não haverá um Sinuelo em campo, mas 11 líderes, com o tesão de comandar a si próprio, na epopeia de se superar, vencer e conquistar o direito de parar de encarar o vexame de pedir desculpas e tentar explicar o inexplicável.
A maior vitória de 2016, foi a derrota no Gauchão.
Metamorfose do Casulo Improvável.
Entrou em campo um desinteressado amontoado, sem chances de ser Campeão Gaúcho e saiu um bloco coeso, ligado pela vergonha na cara e pronto pra conquistar o Mundo.
Que venham Los Hermanos.
Ao lado do Grêmio sempre, mas sem se deixar levar pela paixão, perdendo o senso crítico.
Hoje na Arena levarei a confiança, que não tinha na quarta. Não por pretensão de prever o ocorrido, mas por traduzir o recado vindo do Gramado.
Não foi só o frio que retornou ou Rio Grande.
O espírito Grêmio Campeão também chegou pra ficar.
Antes tarde do que nunca...
Seja bem vindo!

Nenhum comentário:

Postar um comentário