GRÊMIO NA IDADE DA PEDRA
Ao se destruir Castelos de Sonhos, restam apenas as Pedras
Gremista não se sente derrotado diante de mais uma eliminação. Sente-se traído.
No Clube tem gente curtindo férias remuneradas e brincando com coisa séria.
Quem acha que torcedores estão errados, atire a segunda pedra. A primeira já foi.
Palavra de Ordem entre Tricolores é "deu pra bola". Chega. Romper com a passividade. Agora é pedreira.
Durante 15 anos a Torcida apoiou, cantou e incentivou. Geral fez história. Trouxe o jeito castelhano de torcer. Marcou época. É hoje copiada por todas no Brasil. Carregou a pedra que lhe cabia.
Rebaixamento, títulos ganhos entregues na linha de chegada e acúmulo de desculpas esfarrapadas.
Vai Olímpico. Vem Arena. Anos passam e a torcida lá. Apoiando e defendendo, quem não a respeita.
As últimas atuações de meio de semana, extrapolaram. Jamais se viu tanta pipoca e preguiça, trajando o manto sagrado.
Será que no contrato dessas estrelas sem brilho, existe cláusula proibitiva de jogar em meio de semana?
Agora o pote encheu. Romper é a palavra de ordem. Grêmio precisa de uma sacudida. Mudar tudo, dentro e fora de campo.
Grêmio comandado por velhos, com ideias velhas. Grêmio que hoje não é Copeiro e nem time de jogar bonito. Grêmio, resultado do nada feito.
Não serão cartinhas ou promessas, uma ou outra atuação de gala, ilha de ilusão, cercada de frustrações por todos os lados, que ganharão confiança e simpatia.
A Vida aplaude vencedores. Não há maior derrota, que a falta de vontade de lutar. Dá vergonha ver homens muito bem pagos troteando burocraticamente.
Fora de campo, quadro ainda pior.
Acusações de desvio de dinheiro dando em nada.
Entra Presidente. Sai Presidente. Contratações de Mausoléus caros, que não valem o pago.
Novos talentos, craques promissores, promessas dadas de presente, por quantias irrisórias.
Empresário mandando e desmandando em Eldorado. Transações nebulosas. Clube cada vez mais endividado, perdendo sua identidade, enquanto Dirigentes enchem à burra e fica tudo por isso mesmo.
Filiado à uma Federação com explícita preferência ao grande rival e ninguém faz nada. Como se fossem inferiores, felizes com migalhas.
Grêmio ainda não acabou, mas estão acabando com o Grêmio.
Torcida imaginava apoiar o Clube. Hoje percebe. Incentiva o zero absoluto.
Hora de mostrar que o amor sentido, não transforma os gremistas em ingênuos manipuláveis. Paixão se divide em amor e ódio. Hoje não há o que amar.
O que esses jogadores não fizeram contra o Toluca na Arena, Juventude em Caxias e Rosário Central na Arena e na Argentina, foram pedradas no mais sagrado dos sentimentos.
Hoje um torcedor revidou com pedrada no ônibus. Com certeza não será essa a atitude da Massa. Mesmo porque faltariam pedras, pra demonstrar o tamanho da decepção.
Recado dado.
Daqui por diante, quem quiser jogar no Grêmio, sob aplauso de quem mais ama o Grêmio, terá de entrar em campo mordendo e não viajando pelo Mundo do Luan.
Torcedor alertava:
Rui Costa e Roger. Vocês são os Comandantes. Se não conseguem fazer esses loucos dar o mínimo, são os grandes culpados. Talvez até desejem mais, mas pecam por conivência ou incompetência.
Se a pedra a carregar for muito pesada, entreguem para quem tenha capacidade de torná-la leve.
Pedido atendido. Rui Costa, o primeiro a cair. Longe de ser solução, mas vale o recado.
Primeiro é o n° 1, de muitos ainda por vir. Terminou a Era Colônia de Férias.
Bares e casas Noturnas de Porto Alegre comecem a calcular prejuízos.
Rodrigo Bolzan, dívida tricolor é um mal a ser contornado. Doença crônica, combater é preciso, mas cuidado com efeitos colaterais.
Não se cura um mal matando o paciente.
Construir o futuro, arrebentando com o presente, é destruir qualquer possibilidade de sucesso.
Começa uma nova era.
Nenhum comentário:
Postar um comentário