sábado, 21 de maio de 2016

Pergunto à Geral do Grêmio e a Torcedores Comuns: O que falta ao Tricolor?


Torcida do Atlético MG aprendeu.
Encarou o Tricolor no Horto, está morto.
Confesso. Senti inveja dos São Paulinos. Vi em campo, o que o Grêmio foi um dia.
Doía a saudade. Ver as três cores prevalecendo. Jogadores pressionados. Precisando fazer o resultado, administrando o tempo, sem se acovardar. Tendo personalidade pra mandar no jogo.
Pena que deu tinta na camisa. Foi quando me perguntei.
O que falta ao Grêmio?
Hoje somos mutação de nós mesmos. Nem Copeiro e nem Clássico. "Tic Tac" Enceradeira. Sem arte e desprovido de Raça.


Seriamos...
- O Grêmio de Roger, marca de futuro, mas longe de ser uma Griffe?
- O Grêmio de Luan, muita marra, preguiça, "driblezinho" perneta e noves fora nada?
- O Grêmio de Grohe, fiz que fui, mas não fui e, quando fondo, mifu?
- O Grêmio de Douglas, salta mais uma gelada, antes que eu durma?
- O Grêmio de Giuliano, Pubs que os Pariu, quero parar mas não deixam?
- O Grêmio de Pedro Rocha, que coisa redonda é essa que me passam, só pra me atrapalhar?
- O Grêmio de Edinho, viram meu remédio do reumatismo?
- O Grêmio de Ramiro, o que estou fazendo aqui na beira desse campo?

Temos 38 rodadas com esse Grêmio. O ano promete ser longo.
Para piorar a espera salvadora dos 46 pontos, que garantem permanência na primeira, teremos de ouvir explicações, sobre eliminação na Copa do Brasil.
Estaria eu sendo pessimista?
Não.
Apenas exercito o meu direito de respirar a realidade de ser Gremista.
O que realmente se perdeu no Grêmio, no Século XXI?
Tenho meu palpite.
A Identidade.
Dentro de Campo tentamos ser o Flamengo Técnico da década de 70, sem termos Tita, Adilio, Zico, Nunes e Lico, enquanto acreditamos ser o Grêmio Copeiro de Felipão, sem Rivarola, Adilson,  Dinho, Goiano, Paulo Nunes e Jardel.
Somos o que acreditamos ser?
O Grêmio de hoje acredita ser tanta coisa, que acaba não sendo nada.
E fora de campo?
A Geral fez  história. Trouxe para o Brasil a Raça Castelhana. Foi lindo.
Talvez seja esse o problema. Foi. Passou. Deu pra bola. Virou lugar comum. Todos hoje são iguais.
Não seria a hora da Geral voltar para o laboratório e novamente inovar?
O que somo hoje?
Brasileiros que fingem se orgulhar de serem Gaúchos, agindo como Argentinos e com bola de venezuelano?
O Grêmio, quando grande dentro das quatro, tinha na Arquibancada a cara de Grêmio, que só o Grêmio tinha.
Por que não buscar opções?


A Torcida do Liverpool imortalizou Your'll Never Walk Alone.
Por que não podemos ter nosso hino, confissão de amor, do tipo "Eu tenho tanto pra lhe falar, mas com palavras não sei dizer. Como é grande o meu amor por você"?
Novos gritos. Soluções simples. basta berrar o que se pensa.

É Tricolor, é Tricolor... É minha Vida, é meu Amor!...
É Tricolor, é Tricolor... É minha Vida, é meu Amor!..
Grêmio...Gremio...(Palmas).

Hoje tanto se fala em Cultura nesse País.Torcer é uma Arte.
Hora dos Artistas da Geral reavaliarem.
O Brasil é rico. Fonte inesgotável de inspiração. Hora da Torcida do Grêmio por em prática  sua vocação de vanguarda, para que o Brasil novamente se surpreenda com a nossa forma de torcer e voltem a nos imitar.
Reciclar para deixar claro.
Torcedor, qualquer um pode ser, mas para ser Gremista, é preciso talento.
Quando os Atletas se virem surpreendidos novamente, com a festa da Geral, entenderão o tamanho da responsabilidade de representar essa massa diferenciada e darão a resposta.
É assim que se constrói um Campeão.




Nada mais ultrapassado do que inspirarmos nossas atitudes, na conformista letra da música de Elis Regina;;;

"Ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais..."

A Geral hoje tem a cara do Monumental. Passado de Conquistas e Espetáculos únicos, riqueza de um passado, que ninguém nos tira.
A Realidade Hoje é a ARENA. Hora de escrevermos o Futuro, tão grande, quanto, se possível, melhor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário