Crise, mesmo negada, acampa no Beira Rio. Impossível esperar o contrário, diante de somatório de desacertos.
Fora das quatro linhas dívida num crescente, duplicatas vencidas, processos trabalhistas se acumulando, Direitos de Imagem de jogadores em atraso, falta de planejamento, improvisação e muito chefe pra pouco índio.
Desorganização chega em campo. Elenco fraco. Contratações discutiveis, treinador assustado, sem comando de vestiário, mais preocupado em garantir emprego, do que entender ter a maionese desandado, visivelmente desgastado, não consegue dar uma Cara ao Grupo.
Cena grotesca do pênalti perdido por Sobis contra Veranópolis, lembrou time de várzea.
Nico Lopez é o batedor oficial. Tem 100% de aproveitamento. Já havia marcado um gol e estava com confiança; melhor em campo.
Sobis, que entrará em campo a poucos minatos, botou a bola de baixo do braço, desconsiderou perplexidade agindo igual a dono do time e chutou no meio do gol.
Aonde estava Odair nessa hora?
Pressão sobre arbitragem em favor do Gigante da Capital, teve destaque.
Daronco não era o mesmo. Considerado melhor do quadro gaúcho estava inseguro. Demorava pra decidir e deixou de marcar pênalti de Almanaque em favor do Veranópolis.
Cômica a tentativa da Imprensa de minimizar o explícito.
Comentarista de arbitragem da Rádio Gaúcha, constrangido diante do pênalti não marcado, só faltou calcular baseado em fórmulas da física, o enquadramento angular da massa corpórea do atacante, considerando velocidade do ar, umidade e pressão atmosférica, pra comprovar não ter sido a variável do ato de puxar, suficiente pra deslocar o atleta adversário; cômico não fosse trágico.
Futebol não é luta marcial. Não depende da consolidação do golpe.
Ninguém duvida que Inter se classifica entre os quatro primeiros, diante da fragil
idade da concorrência, em competição absurda que classifica 8 em 12.
DeJavu em andamento. Campeão será decidido em Gre Nal. Problema não é o Gauchão.
A fragilidade do futebol apresentado traz torcida à uma tragédia anunciada.
Inter não tem estrutura pra encarar a Temporada 2019 e fracasso trará sequelas financeiras impossíveis de absorver, diante da realidade do Clube.
Tensão só faz aumentar e tradição mostra. Beira Rio paga por erros cometidos.
Jogo contra Brasil de Pelotas visto como estopim. Resultado negativo pode fazer explodir revolta das Organizadas. Depredação de Patrimônio e agressões contra profissionais do futebol são temidas e segurança foi reforçada, com contratação de "extras" e pedido de aumento de contingente à Brigada Militar.
Jogo de futebol de uma fase classificatória de estadual, transformado em front de Guerra.
Não foi por falta de aviso.
Diretoria Colorada abusou do Marketing ilusório.
Deuses da Bola advertem.
Brincar com a Paixão de uma Torcida, é prejudicial à Saúde de Estádio.