quarta-feira, 17 de abril de 2019

A verdade da Decisão do Gaúchão 2019


GRENAL um caso à parte.
GRENAL é GRENAL. O resto é apenas um jogo.
Só há uma definição para o GRENAL:
GRENAL, Fenômeno impossível de definir.


Gremistas e Colorados em contagem regressiva. Chega o dia de decidir o Gaúchão 2019. Competição fundamental pra quem vence; inexpressiva pra quem perde.
Dúvida não consiste em saber como comemorar a vitória, mas como  encarar o torcedor rival, diante da derrota.


GRENAL mexe com os mais ocultos sentementos.
Amor, ódio, reações intempestivas, animalescas, o eclodir de instintos incompreensíveis pra reles mortais.
Somente o ser possuidor de coração  Vermelho e Branco ou Tricolor, consegue mensurar o significado da palavra GRENAL. Existente só no "Dicionário" de quem se viu alvejado no "âmago da pleura dos neurônios do cardiovascular da alma".

Respiramos decisão. Provocações, reclamações, ofensas, ameaças,  amizades perdidas. Nada mais natural e rotineiro na Atmosfera GRENAL.
Favorito?
Quem aponta um, não entende a dimensão do GRENAL.
Clássico resume 90 minutos de divisor de águas. Ídolos perdem a majestade, coadjuvantes promovidos a Deuses.
A inusitada incoerência. Pequenos se agigantam. Leões sussurram miados roucos.
Jogadores treinam, se preparam e dedicam a vida pra estar em campo, mas cabe ao GRENAL eleger heróis e bandidos.
A única certeza sobre o GRENAL 420 é  saber. Independente do resultado, logo virá o 421.
Sofá di Pobre, envolvido no Tsunami de Paixões, com membros gremistas e Colorados, abre parênteses para o racional e torce em ver o futebol como o grande vencedor.


Queremos Lembrar a Dirigentes o seu papel na Cadeia Elementar, pedindo-lhes respeito aos Clubes, deixando de lado o uso de microfones pra investir em segundos de fama, fomentar ódio difundir inverdades, muitas vezes tentando justificar sua própria incompetência

As comissões técnicas e atletas pedimos sensatez. A sabedoria de tornar conceitos de Guerra, dar sangue ou destruir o adversário, tão simbólicos quanto comer grama.
Reconhecer colega de profissão em baixo de uma camisa. A perspicácia de diferenciar virilidade e raça, de mau caratismo e covardia.
No apito final, entre lágrimas e sorrisos, prevaleça a grandeza humana, com o derrotado reconhecendo ter sido superado por alguém mais competente e cumprimentando o oponente.
Ao vencedor restará a maior das glórias. Exercitar a humildade, mentora da sabedoria. Reconhecer o valor do rival, dividindo com ele os aplausos de um público, que pagou ingresso em busca de espetáculo de qualidade.


Aos mais aficionados nada a pedir. Apenas a torcer.
Espero que errem o menos possível.
Não há o que exigir de contaminados por paixão arrebatadora e fora de controle.
Parecido mas muito diferente.
Torcedor que sofre por seu time é  doente.
Torcedor que leva sofrimento a terceiros, em nome do amor sentido pelo time, é Doença.


O escrito antes do jogo, vale no depois.
GreNal histórico, com todos ingredientes que construíram Tradição do Clássico.
Grêmio saiu Campeão. Conquistou o BI
Justiça  para um Grupo que sempre foi melhor no decorrer da Competição.
Números estão aí pra mostrar.
BI CAMPEÃO INVICTO COM 01 GOL SOFRIDO.

Parabéns ao Internacional. Valorizaram a conquista e engranderam ainda mais a Lenda GRENAL

GRE 0X0 NAL
         3X2 Pênaltis
Marcaram para o Grêmio
Tardeli, Matheus Henrique e André.
Erraram
Everton e Michel
Marcaram para o Inter
Guerrero e Sóbis
Erraram
Cuesta, Nico Lopes

Grêmio (3): Paulo Victor, Leonardo, Geromel, Kannemann, Cortez, Maicon (Michel), Matheus Henrique, Jean Pyerre (Luan), Alisson (Diego Tardelli), Everton, André. Técnico: Renato Portaluppi.
Internacional (2): Marcelo Lomba, Zeca (Camilo), Rodrigo Moledo, Victor Cuesta, Iago (Rafael Sóbis), R. Dourado, Edenílson, Patrick, Nico López, William Potker (Guilherme Parede) e Paolo Guerrero. Técnico: Odair Hellmann.
Arbitragem: Jean Pierre Lima, auxiliado por Rafael da Silva Alves e Lúcio Flor. Árbitro de vídeo: Thiago Duarte Peixoto.
Público total: 51.003 torcedores.
Jogo aconteceu de tudo.
Pênalti perdido nos 90 mino. Mesmo André que bateria o decisivo depois
Expulsão de Dallessandro, Matheus e Hellmann e muita catimba.
Nomes que escreveram o clássico. 
Moledo e Lomba, Inter.
André, Maicon e Paulo Vitor, Grêmio









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