quinta-feira, 4 de abril de 2019

No futebolez: Renato perdeu o Vestiário.

O Universo da Bola é cíclico. Renovação evita Zona de Conforto.
Futebol exige pressão. Cobrança. Lutar pelo "cm" de grama, como se fosse tábua de salvação.
Gana e tesão pela vitória em cada dividida separa vencedores de coadjuvantes. Grêmio estático, previsivel, passivo, qualquer adversário marca; basta correr


Triste ver 08 sonolentos esperando soluções surgirem do nada.
Como toda regra tem exceção, Goleiro, Geromel e Kannemann, ainda lembram o objetivo de estarem em campo.

Técnico virou amigo. Deixou de ser o Chefe. Atletas o amam, mas não o respeitam, com aquele temor de evitar uma punição.
Funcionários com estabilidade no Emprego. Indifetente de resultado, titular tem vaga cativa e reserva acostumou com o baixo clero.
Sequela da falsa premissa de Elenco. Todos são titulares. Não só os 11 que sempre saem na foto


Jogador entra em campo falando que no término da partida irá a um batizado, outro sairá com a namorada, enquanto um terceiro tem participação em programa de TV.
Descontração  quebrada. Sempre tem um chato, com pergunta fora de propósito.
Quem é o adversário mesmo?
Pausa pra tentar lembrar.
Em campo tocam a bola, como se brincassem na pelada de churrasco. Tempo passa. Gol não sai. Renato faz caretas às  margens do campo e tudo bem.
Amanhã ela vai pro Rio e volta mais calmo.
Ninguém liga.


Termina primeira etapa. Todos no vestiário. Treinador berra. Atletas escutam calados e na caminhada de retorno, ouve-se a pergunta.
- O batizado é do filho da tua irmã ou do teu irmão?

Matematicamente ainda dá. Segue vivo na Libertadores. Apesar de parecer pouco provável, considerando conjunto de resultados, classificação pode vir sem problemas.
Questão não é  essa. Hora de reavaliar. Existe um ano a vencer. Na atual conjuntura, problema é bem maior.
Terra arrasada?
Lógico que não.
Elenco é bom e não desaprendeu.
Precisa de um Terremoto.
Tsunami capaz de mexer com brios e trazer muita gente ao mundo real.
Comportamento precisa mudar.
Hoje a impressão passada é de ter 11 Grevistas crianças,  enfrentando 33 adversários adultos.


Quanto ao Treinador.
Ainda é  o Renato. Tá com crédito,  mas acendeu o amarelo.
Pausa pra meditação. Esquecer da Estátua. Das câmeras de TV e retomar as rédeas.

Um time não é  sinônimo de 11 em campo. Se fosse assim bastava jogar camisas pra cima. Quem pegar, joga
Precisa comando e liga.
Quando vira Clube de Campo acaba concentração.  Vem o burocrático, sendo o algo mais quem ganha jogo.

Crise?
Longe ainda. Saldo positivo muito grande
Vale o alerta.
Férias terminaram
Temporada começou e idolatria tem limites.
Muito obrigado pelo realizado até aqui, mas chegou agora de escrever nova página.

Grêmio ainda está vivo e por uma chave de fenda.
Máquina forte e mecânico bom; basta apertar alguns parafusos.
Arrancada ruim não determina vencedor.
Importante é cruzar a linha de chegada em primeiro e ainda há tempo de recuperar.

Primeiro passo é Luan...
Como assim Luan?
Cada um que tire suas conclusões.




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